Facas

Apresentação Sandro Boeck

Eu sou Sandro Eduardo Boeck, brasileiro, nascido em 1975,

gaúcho residente no interior do Rio Grande do Sul, a 200Km da Capital do estado, advogado de profissão e cuteleiro de paixão.

O Início de Tudo

Em 1997, através de um editorial em uma revista sobre como fazer uma faca, confeccionei minha primeira faca. Entretanto não ficou exatamente como o esperado, na segunda tentativa já ficou melhor. A curiosidade e o esforço levaram-me a estudar sobre a metalurgia e o tratamento térmico dos metais.

Nessa mesma época, comecei a faculdade de direito, assim a paixão sobre as facas ficou apenas adormecida, portanto, sem tempo praticar. Após a diplomação e uma especialização agora então com mais tempo o hobby adormecido retornou com a construção em 2005 de uma oficina em minha garagem. Desta forma em 2006, após um curso de cutelaria, obtive acesso a novas técnicas, melhorando o meu trabalho e os resultados.

As Primeiras Premiações

Este curso foi um marco divisório em minha vida como cuteleiro, já que no primeiro evento que participei a 1ª Feira de Nova Petrópolis, em 2007, consegui o premio de melhor iniciante. O primeiro de muitos prêmios, atualmente coleciono mais de 20 prêmios nacionais nestes quase 10 anos de carreira.

Certificações Internacionais

Em 2015 obtive a certificação de Journeyman Smith pela American Bladesmith Socienty, uma importante e difícil certificação Americana e também neste mesmo ano conquistei o certificado de Maestro pela Corporazione Italiana Coltellinai.

Hoje trabalho part-time como cuteleiro, desenvolvo quase que exclusivamente peças forjadas em aços nacionais e importadas, em diversos estilos, desde miniaturas a facas de todos os tamanhos, tomahawks, canivetes, talheres e outros acessórios de cutelaria.

Nos cabos utilizo diversos materiais, por exemplo, madeiras nacionais e importadas, ossos, chifres e cornos diversos, madrepérolas e marfim.

Atualmente dedico-me quase que exclusivamente a desenvolver os diversos padrões de damasco (pattern-welding), damascos em padrões convencionais, passando pelos padrões ‘W’, turco e mosaico, padrões que exigem muito conhecimento metalúrgico do cuteleiro.